Blog do Alessandro Andrade. Magrinho, Engenheiro e toca violão.

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A carreira do Engenheiro e como chegar ao nível 8

Para os que não sabiam ainda, eu sou engenheiro. Formado em Engenharia Elétrica, para ser mais específico.

Engenharia-elétrica

Sempre houve uma polêmica danada desde que eu entrei no curso sobre qual seria o nome correto do profissional deste curso, se “Engenheiro Elétrico“, que alguns professores alegavam ser um mal engenheiro que estivesse conduzindo corrente elétrica indevidamente, tornando-se assim, elétrico (a piada é infame, eu sei) ou “Engenheiro Eletricista” que agrada mais aos gramáticos e admiradores do português bem dizido e escrivinhado (Nota aos chatos: sim, eu escrevi isso de propósito. O nome disso é piada). Este último título inclusive é o citado na Wikipedia.

Mas apesar de todo o meu gosto pela informática e coisas internéticas, gosto muito do meu curso pois me proporcionou a oportunidade de ter um emprego, comprar minhas coisinhas e casar com uma mulher gata. Afinal de contas, como já dito aqui em nosso blog, o nerd de hoje deve ser o cara rico de amanhã e isso, ninguém pode nos tomar!

Muito se fala que a Engenharia é uma carreira em Y na qual você deve escolher a área administrativa ou a área técnica para se especializar e prosseguir sem enlouquecer. Na verdade, a escolha de um dos braços da letra ípsilon não te garante a sanidade perpétua. Pra ser sincero, escolher a área de Engenharia inclui em seus pré-requisitos a disponibilidade para convivência com seres humanos nada normais.

No entanto, venho trazer um texto muito esclarecedor, direto do túnel do tempo das interwebs (da minha primeira “home page” no HpG que surpreendentemente ainda  infelizmente não está mais no ar com seu iframe e tudo) para você que talvez esteja querendo se decidir por esta bela e árdua profissão.

Bastante atenção preste, nobre gafanhoto. Algumas informações estão com valores de 2003, mas não mudou muita coisa não. Continue reading

Para nossa alegria

Eu poderia explicar muitas coisas (das poucas que sei) sobre esse vídeo. Mas nenhuma explicação seria melhor do que simplesmente assisti-lo.

Acompanhem:

(link para ver no YouTube)

Pra mim, só a cara que os dois fazem na introdução da música já valem o vídeo inteiro.

Quero ver esses 3 serem entrevistados na televisão o mais rápido possível!

 

O médico que operou a si mesmo

Essa história real respondeu a uma pergunta que sempre fiz a mim mesmo desde criança e mostrou que, ao menos em uma ocasião registrada na história da Medicina, foi possível que uma pessoa realizasse um procedimento cirúrgico no próprio corpo.

Leonid Rozogov era um médico russo que com 27 anos (update), durante a 6ª Expedição Soviética à Antártica, na estação “Novolazarevskaya” em abril de 1961, realizou uma apendicectomia, cirurgia abdominal relativamente simples para cirurgiões experientes.

O detalhe é que o paciente era ele mesmo.

No dia 29 de abril de 1961, o cirurgião iniciou um quadro de mal-estar, fraqueza, náuseas, vômitos e iniciou dor abdominal no quadrante inferior direito, sintoma associado à apendicite. Continue reading

O Milagre dos Andes: o resgate dos sobreviventes do voo 571

Em 22 de dezembro de 1972, dezesseis sobreviventes de uma catástrofe aérea são encontrados no topo da Cordilheira dos Andes . Para sobreviver à temperatura de 20 graus negativos, tiveram de comer os cadáveres congelados de seus companheiros de vôo.

O vôo 571 da Força Aérea Urugaia  tornou-se mais conhecido como a Tragédia dos Andes. A aeronave, que transportava 45 pessoas, incluindo uma equipe de rugby, caiu nos Andes em 13 de outubro de 1972. Mais de um quarto dos passageiros morreu tanto durante quanto depois da queda. Dos 29 que permaneceram vivos, outros oito acabariam mortos por uma avalanche que varreu o abrigo improvisado na fuselagem do avião. O último dos 16 sobreviventes seria resgatado apenas em 23 de dezembro de 1972, mais de dois meses após o acidente.

O objetivo da viagem rumo a Santiago do Chile era participar de um jogo amistoso. Mas, no momento em que estavam sobrevoando a Cordilheira dos Andes, o avião não resistiu às más condições climáticas e despencou em uma geleira.

Os sobreviventes tinham pouca comida e nenhuma fonte de calor em condições extremas, a mais de 3.600 metros (11.800 pés) de altitude. Diante da fome e de relatórios da rádio com a notícia de que a busca por eles tinha sido abandonada, os sobreviventes alimentaram-se dos passageiros mortos que haviam sido preservados na neve. As equipes de resgate não tiveram conhecimento da existência de sobreviventes até 72 dias depois do acidente quando os passageiros Fernando Parrado e Roberto Canessa, depois de uma caminhada de 10 dias através dos Andes, encontraram um chileno huaso, que lhes deu comida e, em seguida, alertou as autoridades sobre a existência dos outros sobreviventes.

Ao avistarem o camponês, fracos para gritar, lançaram uma pedra com um bilhete, que terminava com um desesperado “por favor, venham nos socorrer”. Continue reading

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