Blog do Alessandro Andrade. Magrinho, Engenheiro e toca violão.

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15 de junho: aniversário das imagens GIF!

GIF (Graphics Interchange Format, que se pode traduzir como “formato para intercâmbio de gráficos”) é um formato de imagem de mapa de bits muito usado na world wide web (também conhecida como internet), quer para imagens fixas, quer para animações. Na verdade, o uso mais emblemático é feito em animações.

O formato foi introduzido em 1987 pela CompuServe a fim de fornecer um formato de imagem a cores para as suas áreas de descarga de arquivos, em substituição do formato anterior, RLE, que era apenas a preto e branco. O GIF tornou-se popular porque utilizava compressão de dados LZW, mais eficiente que o run-length encoding usado por formatos como o PCX e oMacPaint, o que permitia que imagens relativamente grandes fossem baixadas num tempo razoável, mesmo com modems muito lentos.

Este formato de arquivo atualmente é amplamente utilizado na web por causa do seu tamanho compacto. No entanto, este formato possui uma paleta limitada de cores (256 no máximo), impedindo o seu uso prático na compactação de fotografias. Por causa desta limitação o formato GIF é utilizado para armazenar ícones, pequenas animações ou imagens com áreas extensas de cores chapadas.

Dentre as funções mais legais usadas hoje em dia dos GIFs animados estão: Continue reading

Ukulele: um instrumento levado ao Havaí por um português

Pra quem não ficou sabendo, ou simplesmente não convive comigo, gostaria de começar esse texto dizendo que eu comprei um pequeno instrumento havaiano chamado ukulele. Existem divergências sobre a forma certa de se pronunciar essa palavra, eu no começo falava “ukulelê”, mas percebi que a forma mais usada seria “ukulêle”.

Hudson_HUK-S_Soprano_Ukulele

Bem, meu interesse em tocar ukulele começou quando eu ouvi mais detalhadamente a seguinte música:

Essa música se chama “Sea of Serendipity” e faz parte da trilha sonora do jogo de video-game Rayman. Eu descobri a música quando instalei uma versão do jogo do Rayman para celular. Ela ficou simplesmente instalada na minha cabeça, mas não de uma maneira ruim. Era como se tivessem conseguido traduzir a tranquilidade para um assobio e um instrumental. A partir daí determinei que precisava aprender a tocar essa música. Continue reading

Por que a Sexta-Feira 13 é dia de azar?

A Sexta-Feira 13 não é um dia exatamente admirado. E isto é mais que uma superstição observada por poucos: só nos EUA, estima-se que entre 17 e 21 milhões de pessoas temem essa data a ponto de isso ser classificado oficialmente como fobia.

Por que a Sexta-Feira 13 é considerada um dia do “mal”?

As origens não são muito claras, mas sabemos que tanto a sexta-feira como, separadamente, o número 13 são considerados sinais de azar. Foi próximo ao final do século XIX que começaram a aparecer os primeiros casos documentados de pessoas unindo os dois para formar o dia mais azarado de todos.

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8 de Março: Origens e História do Dia da Mulher

Há mais de uma versão para a origem do Dia Internacional da Mulher, mas todas remetem a greves de trabalhadoras de fábricas têxteis desde a Revolução Industrial, no século 19. Em 8 de março de 1857, tecelãs de Nova York realizaram uma marcha por melhores condições de trabalho, diminuição da carga horária e igualdade de direitos. Na época, a jornada de trabalho feminino chegava a 16 horas diárias, com salários até 60% menores que os dos homens.

Além disso, muitas sofriam agressões físicas e sexuais. Uma das versões do desfecho da marcha é a de que as manifestantes teriam sido trancadas na fábrica pelos patrões, que atearam fogo no local, matando cerca de 130 mulheres. O fim mais aceito, porém, é o da interrupção da passeata pela polícia, que dispersou a multidão com violência. A versão do incêndio é, provavelmente, uma confusão com a tragédia da fábrica Triangle Shirtwaist Company, em 25 de março de 1911. O fogo matou mais de 150 mulheres, com idades entre 13 e 25 anos, na maioria imigrantes italianas e judias.

Incêndio em fábrica de Nova York, em 1911, matou mais de 150 mulheres

Incêndio em fábrica de Nova York, em 1911, matou mais de 150 mulheres

A falta de medidas de segurança do local – as portas teriam sido trancadas para evitar a saída das empregadas – foi apontada como o motivo do alto número de mortes. O episódio foi um marco na história do trabalho operário americano e está registrado no Fire Almanac (“Almanaque do Fogo”), publicado pela Agência Nacional de Proteção contra Incêndio dos Estados Unidos. No livro, não há qualquer referência ao tal incêndio de 1857. Vários protestos se seguiram nos 8 de março seguintes. Um dos mais notáveis – também reprimido pela polícia – ocorreu em 1908, quando 15 mil operárias protestaram por seus direitos.

Em 1910, na Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, na Dinamarca, a alemã Clara Zetkin propôs que a data fosse usada para comemorar as greves americanas e homenagear mulheres de todo o mundo. A greve das trabalhadoras de Petrogrado (atual São Petersburgo), na Rússia, em 23 de fevereiro de 1917 (8 de março no calendário ocidental), também foi um marco da data. Hoje, ela é símbolo da luta pelos direitos da mulher, e foi oficializada pela Unesco em 1977

Desde o final do século XIX, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período. O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1,5 mil mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país.

No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas. Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.

Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra – em um protesto conhecido como “Pão e Paz” – que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921. Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres.

Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o “8 de março” foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século XX, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.

Em 7 de agosto de 2006, a lei número 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, foi decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.

 Fonte: Planeta Sustentável, Wikipedia e Revista Escola (Editora Abril)

História das mídias sociais: do 1º email às redes sociais

Este infográfico bacana conta a história das mídias sociais, traz alguns exemplos de interação na web que resultaram em mudanças na vida real de algumas pessoas e nos dá uma ideia de como as redes sociais estão cada vez mais presentes entre as pessoas.

Está tudo em inglês, mas é simples de entender (e você como bom brasileiro tem que treinar seu inglês para receber os turistas da Copa e das Olimpíadas):

Vi lá no Blue Bus.

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