Blog do Alessandro Andrade. Magrinho, Engenheiro e toca violão.

Video Games e eu: uma história de amor

Meu primeiro contato com um videogame foi quando tinha aproximadamente uns 5 anos de idade. Você pode achar que é difícil ter memórias de quando se tinha 5 anos. Não quando você se apaixona a primeira vista, pela primeira vez.

Nessa época eu morava no Cruzeiro (DF). Uma vizinha da gente, que era madrinha da minha irmã, tinha um filho pré-adolescente nessa época. Um dia quando fomos na casa dela, eu e minha mãe, vi que o garoto estava na frente da televisão com uma coisa na mão que tinha um fio que ia até um aparelho preto diferente, e na tela da televisão estava aparecendo isso:

Num primeiro momento, pensei que fosse só mais um desenho animado estranho. Só que depois percebi que o garoto estava controlando o bonequinho! Meu Deus! =D Isso era incrível!

Fiquei imóvel observando o garoto jogar até o momento em que minha mãe avisou que estávamos indo embora. Eu nunca fui de pedir coisas pros meus pais. Sempre fui muito tímido, e não sei porque, sempre ficava receoso em pedir presentes sem motivo. Mas naquele dia, a primeira coisa que disse quando minha mãe me chamou foi: “Mãe, compra um desse pra mim!?”

Uns dois anos depois, nós nos mudamos e eu ainda não tinha ganhado um video-game. Até que um dia, acho que num domingo perto do Natal, meu pai apareceu com uma caixa embrulhada debaixo do braço dizendo que era pra eu abrir. Quando eu abri, não acreditei: era um Atari! =D Tratamos logo de ligar o video-game na televisão e ficamos jogando Pac Man por horas… Uma cena que me lembro bem foi quando depois de passar um tempão jogando, percebi que toda a família estava dormindo, sentados no sofá, e que só eu tinha continuado jogando por tanto tempo.

Tive vários jogos de Atari, como Enduro, Frost Bite (que a gente chamava de “Gelinho”), Frogger, Adventure (que até onde eu sei, é o primeiro RPG da história dos video-games!) entre outros.

Depois disso, o próximo video-game com o qual tive contato foi o Master System. Um colega meu do colégio, que pegava carona com a gente e morava lá perto de casa, tinha um. O primeiro jogo que vi do Master System foi Vigilante, um jogo de um carinha que tinha um nunchaku e que tinha que resgatar sua namorada das garras de uma gangue de rua.

Outro jogo que a gente jogava bastante no Master System era Double Dragon, que tem uma história parecida, mas com o detalhe que quando se zerava, os dois mocinhos disputavam na porrada pra ver quem ia ficar com a gata! =P

Eu não cheguei a ter um Master System. Na época, pra mim era um sonho ter um Master System. Mas depois, minha mãe comprou um Dynavision 3 que era compatível com o Nintendo 8 bits. O Dynavision 3 poderia ser considerado um SENHOR video-game. Primeiro porque ele já vinha com controle e pistola. Segundo porque ele reconhecia os dois formatos de cartuchos de Nintendo, o japonês (com 60 pinos) e o americano (com 72 pinos). Não era todo Nintendo genérico que tinha tantas opções. Além do mais, o controle dele que era um manche, tinha entrada para fone de ouvido! Acho que isso não existe mesmo nos consoles mais modernos de hoje em dia.

O jogo que eu mais gostei de jogar no meu Dynavision foi Ninja Gaiden 2. Eu peguei ele emprestado com meu primo e fiquei meses com ele (hehe). Eu até cheguei na última fase, coisa que ele ainda não tinha conseguido. Esse jogo tinha uma história muito bem elaborada, belas imagens nas historinhas entre as fases e também uma trilha sonora muito boa.

Depois disso, meu próximo video-game foi um Super Nintendo. Mas só fui ter um Super Nintendo muito tempo depois do video-game estar no auge do seu sucesso. Um dos jogos que eu mais jogava nele era Top Gear, que é um clássico.

Depois disso, passei a me interessar por outras coisas e deixei os video games de lado. Comecei a tocar violão… namorar… e outras coisas típicas de adolescentes normais. Ficava impressionado porque meu primo continuava com o mesmo vício de sempre, apesar de também ser um adolescente normal. Anos mais tarde, hoje ele está casado e continua viciado em video game. Eu não entendia isso. Até que…

Comecei a namorar a Sarinha (agora no começo de 2008) que tem dois irmãos: Júnior e Osiel. E os dois ainda jogam video game. O Osiel tinha um Playstation 2 e gostava de jogar Guitar Hero 3 e Sniper Elite. Me apaixonei pelo Guitar Hero, mesmo a gente jogando com o controle normal do PS2.

Chegou uma época em que meu cunhado disse que queria vender o video game pra comprar um XBox 360. Nesse momento tive a tentação de comprar o video game… e acabei comprando! =D Depois de um tempo, minha namorada me deu de presente no Dia dos Namorados um joystick-guitarra wireless pra jogar Guitar Hero! \o/ Pronto! A partir daí pode-se dizer que meu vício por video games voltou com a mesma intensidade que havia na minha infância e pré-adolescência! =P

Eu não tenho vergonha de dizer que gosto de jogar video game. Isso não faz de mim um crianção ou algo assim. E se divertir-se com aquilo que gosta é ser criança, eu não ligo se me chamarem assim.

Então é isso. Acho que o próximo console será o primeiro que eu der pro meu filho. Minha namorada diz que vai ter briga em casa pra disputar de quem é a vez de jogar… hehe =P

Claro que sempre vai ser minha vez, porque eu vou ser o pai e vou mandar em tudo. ^^

¹ Pesquisando imagens pra colocar nesse post, descobri o seguinte: veja qual é a primeira imagem que aparece no Google Imagens quando se pesquisa por “Super Nintendo”. =P

² Descobri também esse wallpaper bacana do Guitar Hero 3. Show! =]

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1 Comment

  1. Dad.is.God

    Pow, belo blog parceiro, me fez lembar as madrugadas no atari.

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